Pulseiras e gargantilhas de couro sintético com os agressivos espinhos prateados eram coisa da galera punk, que ficava nas praças até tarde assustando aqueles que, por um motivo ou outro, tinham que passar pelas pracinhas assombrosas depois da meia noite. Isso ficou lá nos anos 90, quando as tribos não tinham tanta liberdade e tinham de se esconder em lugares escuros das cidades.
Mas aí chegou esse século XXI maravilhoso que a gente ama, e foi a partir daí que começou uma onda de liberdade das tribos aqui no Brasil. Vimos, por exemplo, os emos saírem da toca sem medo de ser feliz e com isso uma série de outros estilos vieram à tona. A moda dessa galera influenciou toda uma geração (a minha, no caso) e fez a gente amar coisas que no passado não amaríamos. O que é o caso dos spikes.
Conhecidos por terem significado de violência e rebeldia, agora eles ganharam nova cara e podem até fazer parte de peças delicadas.
Nossa menina-panda preferida sempre é clicada com looks influenciados pelo estilo:
Taylor Momsen: As tachinhas piramidais causam o mesmo efeito do spike.
Fergie Ferg, Mother Monster, Rihanna e Kim Kardashian trabalhadas no spike:
As botas estilo coturno enfeitadas com esses mimos ganham novo acabamento. Elas podem se tornar pesadas e para usá-las é sempre legal quebrar essa imagem agressiva com rendas claras, babados e franjas.
As jaquetas de couro vieram com tudo nesse inverno. Todo mundo já deu uma olhada e percebeu que desde a C&A até a Dolce & Gabbana apostaram nessa peça. Com o auxílio do spike, a jaqueta tem o mesmo sentido do coturno, e fica bem legal se usada com vestidos soltinhos e estampas florais pequenininhas.
E o mais legal de tudo são os acessórios com spikes, que permitem uma versatilidade imensa na hora de compor looks.
O importante na hora de usar roupas e acessórios desse estilo é sempre balancear com peças mais comportadas, usando cores claras, como o bege, o nude, rosa salmão e cores envelhecidas. O mais importante é saber usar sem exagerar e dosar o quanto de punk você quer ser. :)
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